:
(...)O que tu me dizes são meras caganeiras
as tuas críticas são espelho das tuas asneiras.
Mas enquanto falas das minhas atitudes,
só espero, no meio desse teu paleio, que também tu mudes
porque tu acusas-me na praça pública
e tu vendes essa tua imagem como se só houvesse a parte púdica.
Até porque, contra as marés das maiores violências eu luto,
não quero saber das razões das desistências,
num mundo inteligente onde a palavra de ordem é luto.
Onde se diz que se tinha o mesmo pensamento quando se era puto,
onde a minha luta não se fica só pelo que eu não curto.
Abrangendo sempre muito mais do que isso,
com toda a minha alma, cérebro e coração presto serviço.
Construo com nada mas quando acabo tenho tudo,
porque não me faço de cego, surdo nem mudo.
Espalho por todos o meu pensamento,
insisto atingindo o meu sentimento.
Sei que sopro contra o vento,
estupidamente sozinho,
mas continuo porque amanhã terei o meu vizinho.
Procuro ser e estar melhor,
não me esqueço do seu contra,
apesar da minha parte pior,
nunca deixo a minha mensagem na montra.
Contra o Matrix do jardim,
planto sementes sem fim à espera que descubram o real ruim.
Tenho consciência de que não sou perfeito,
contra os meus males, só eu posso erguer o peito.
Mas não sou comparável aos crimes que no trono são feitos,
eu paro,
e ponho o preço do sem querer do meu crime muito caro.(...)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentário