A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Evitando o Destino

Bate bate coração por asfixia,
pela presença de alguém que ao meu lado queria,
o amor é sentimento incompreensível,
ansioso, a esperança do sonho irreal,
de um beijo depois do sexo,
o amor é algo bem complexo.

Olho sempe para ti como um reflexo do olhar
o meu corpo a balançar,
o miolo a fritar,
o pensamento a especular.
sinto-me a desmaiar,
já estou a andar de lado.
O amor deixa-me mocado,
e queimado porque não é amado.

Ba-beri-bó-pa-parri,
e já sorri comigo gago,
no final sou eu que pago,
acabo por pedir conselhos ao mago.

Bora lá tentar outra vez,
Pa-dleik-lofex-ês,
não vai à primeira nem à segunda nem à terceira,
ti-bua-ki-polti-eira,
e com dois Xanax voltei a fazer asneira.
Bem, vou então apanhar uma bubadeira,
não conheço outra maneira,
Um-mais-um-igual-a-laranjas,
nem assim, dizem que é canja,
pois eu vomito com mil canjas.

Lá enchi com ar o peito,
lá lhe disse e lá fiquei a chorar por este feito.

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