(...) Nesta sociedade não se estranha o pensamento, estranha-se o sentimento conversado pela terceira pessoa.
Qualquer relação precisa de conversa aberta, mas este século é fechado por cujas pessoas desconhecem essa luz que fortalece laços, que nos descarga mas quando a vêem, vivem melhor, mais felizes e mais confortáveis.
Devemos experimentar o que o conservador nos nega, porque o conservador conserva-se com sal, congela-se, é um conservado numa lata escura e negra, distante da realidade, comprimida numa lata cheia de imagens comerciais, tão igual às outras latas, não se permitindo abrir. Ao conservador é substituido o seu coração e a sua alma por uma lata. Destruindo-se, porque vai contra a beleza da sua natureza, um bebé chamado ser humano. (...)
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