Dizem lá eles que escrevo bem,
como se escrevesse coisas do além.
Eles lá dizem que escrevo bem
no papel onde escrevo e continuo a ser ninguém.
Como se eu não existisse,
nesse medo que os outros têm de me falar,
como se as minhas palavras fizessem chorar.
Não, as palavras que escrevo não têm importância,
tem sim o porquê da sua fragância,
mas isso, lá parece escasso.
"Francisco, o Poeta" lá dizem eles...
e o resto é fracasso.
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