A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Poeta, o Francisco.

Dizem lá eles que escrevo bem,
como se escrevesse coisas do além.
Eles lá dizem que escrevo bem
no papel onde escrevo e continuo a ser ninguém.
Como se eu não existisse,
nesse medo que os outros têm de me falar,
como se as minhas palavras fizessem chorar.
Não, as palavras que escrevo não têm importância,
tem sim o porquê da sua fragância,
mas isso, lá parece escasso.
"Francisco, o Poeta" lá dizem eles...
e o resto é fracasso.

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