sem te aperceberes
serem tintas atiradas
para a tela que eu sou.
Tento resistir
mas são tantas camadas
a romperem os meus tecidos.
São buracos preenchidos pela escrita,
são universos sem planetas, estrelas
ou astros, completamente vazios,
até se tornarem em poesia.
E os mortos vivem felizes.
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