A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Paixão Vazia VIII

Sabe a muito o pouco dado de ti,
não sei o que vês quando me olhas,
ou se realmente olhaste,
porque acho sinceramente que não viste
pois não achei nada no teu olhar,
deve ser tudo esse nada que me tens dado,
um nada onde me iludo para me sentir realizado.

Nem sei se sou louco ou apaixonado
ou se sou loucamente apaixonado,
ou se este poeta escreve num papel exagerado,
porque pego nesse teu nada
e crio algo que nunca foi real.

Aqui posso escrever que te amo,
na realidade não o posso dizer
porque não se ama quem não nos ama,
mas aqui, aqui,
sou deus todo-poderoso
criador do meu mundo,
com verdade ampliada,
por isso escrevo-te amar
porque no meio desse teu nada
há algo ínfimo, afinal,
onde me posso agarrar.

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