Espero por ti no gelar da noite
na estação de uma paixão,
esperançoso de te ver sair
no comboio seguinte,
procurando nas janelas
a tua magia e essência
mas os comboios passam sem parar.
Quando parecem travar
os meus olhos brilham mais que a lua cheia
e o meu coração bate por três
ao imaginar que sairás para ficar,
para me beijar.
Passam noites e dias,
passo fome à tua espera,
morrendo por cada comboio que vai
e ressuscitando por cada comboio que vem.
Não consigo sequer pensar
que nunca hás-de chegar,
sei que hás-de vir,
sei... tenho a certeza...
e que eu hei-de sorrir.
Se não houver eternidade no amor
então que perdure na dor
o que eu nunca fui para ti,
mas talvez seja eu a embarcar
num desses comboios que passam
para absorver outro luar...
UAU, cheio de paixão...
ResponderEliminarSente-se poesia em cada palavra, um poema magnífico.