A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Furamos o chão da Terra com o impacto da queda, trespassando-a. Até chegarmos ao outro lado do planeta uma vida inteira passa mas no final apercebemos de que matéria somos feitos ao chegarmos ao céu do outro lado e às suas estrelas. As mesmas estrelas que já estavam do nosso lado do planeta e que muitas vezes esquecemos de acender as suas luzes, porque são necessárias em tempo de escuridão total.
No final, meu irmão, esses pontos luminosos no céu que nos são desconhecidos é que estiveram sempre lá a testemunhar quantas pegadas deixámos. Se as esquecermos então a Humanidade não tem razão de existir porque não há sonhos nem esperanças pois o mundo tornou-se tão escuro que nem dá para inventar uma realidade imaginária. Sem sonhos somos cadáveres a pisar o chão à espera de cair numa cova.

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