Dá-me tu palavras para dizer e reflectir,
pois já não sei o que pensar,
nem o que fazer, não sei o porquê da vida
nem o porquê do teu sorriso...
não sei de mim, porque não me pegas,
porque não me agarras nem me amparas...
não conto com sonhos porque não entendo a tua realidade,
nem com nada de nada porque tudo se tornou desinteressante,
até a minha sombra, e os espelhos sós...
escrevo por escrever,
só queria respirar o teu cheiro,
só de imaginá-lo quase que o agarro,
quase que se materializa,
quase que se vê e ganha a tua forma,
e eu quase que me sinto feliz,
e a minha vida roda de quase em quase,
como chão que não sei se é chão se é tecto,
se é buraco, um poço, uma entrada...
não sei o que é, nem sei é real,
se existe ou se vou acordar...
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