A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Parasitas

Pasta esta erva,
que se lixe,
a terra é uma merda
mas fazer nada é muito fixe!
O único grito é o do cio
e tudo o resto é brio,
nem tenho pachorra
para ouvir filosofia,
para quê isso?
Para que eu morra?
Não me venhas
com definições
da hipocrisia,
larga-me da mão, porra!
Falemos antes de vacas não pranhas
sem coração nas suas instalações
com quem eu faria.
Vamos tomar um café,
são duas da tarde,
não se faz nada
e eu estou farto de estar de pé,
isto até já me arde,
quero a esplanada!
Porra, já não tenho dinheiro,
se ao menos fosse político,
bem já que não sou,
aproveito e roubo alguém menos verdadeiro,
é que estou em estado crítico
há um café que a minha língua não provou!
Compreendes?
Chama-se democracia,
igualdade, se não tenho dinheiro,
tu tens, dás-me o teu
e ainda te dou um soco na cara
em nome da fraternidade primeiro.
Não foi isto que o sócio prometeu?
Sócios e associados democráticos no parlamento,
aqui nas ruas, sabes como é, é cada um com o seu talento!
Beijos à tua mãe.

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