A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.
A minha inocência foi esta:
Francisco Sarmento
Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Ainda se ouve, à noite, o eco do cigarro aceso e ritmo das teclas... a música cumpre o seu papel e nós o nosso, seja ele qual for - enquanto estivermos vivos há-de haver algum não é? - e o tempo passa como a quantidade de passos que são precisos daqui a aí, mas tal como o sol que anuncia as manhãs e se esconde para lá do horizonte deixando a lua à solta, cá estamos nós, poetas, sem papel ou com papel incompatível mas desejável à Humanidade, no refúgio do quarto quando a noite ganha forma, expelindo o nosso Universo que, com ou sem papel, vamos escrevendo, adivinhando e até mesmo inventando o papel dos outros. Somos personagens fora do próprio livro, livro de folhas sem nada escrito, como quando o nada se torna em tudo. Haveremos de estar no céu, à noite, a brilhar como a pureza das estrelas utópicas.
Abraço meu irmão.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentário