de espada e escudo na mão,
no deserto, na terra dos caídos,
à espera que venha uma tempestade de areia,
prometo resistir à jardada dos media,
de pé firme no chão,
os únicos gritos que ouvirão
nesta manifestação serão os de libertação:
abaixo a corrupção!
Manifestação manchada de sangue,
eles que tragam milhões de cassetetes,
balas, tanques e informação corrompida,
eu tenho ao meu lado o estandarte erguido,
morrerei pelo seu símbolo:
morrerei pelo seu símbolo:
em nome do Povo haja consagração
do fim desta apelidada maldição.
Hoje controlo a gravidade,
cada bala, cada cavidade
que esteja a espumar sangue,
chama-me demónio, ó malvado,
pois não conheces a minha existência
e estavas longe de saber que sou teu inimigo,
tenho comigo a ciência de ter profetizado
os passos que vão te deixar marcado.
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