as tuas mãos, as tuas eternas mãos,
a vida inteira as esperei olhando o céu nocturno
como um marinheiro que volta à terra
matando a mortal saudade dos braços de sua amada.
Os teus lábios, os teus infinitos lábios,
são paisagem de uma tela,
uma estrondosa composição de cores
que me hipnotiza como se nada mais existisse.
A tua voz, a tua distante voz universal,
noutro lado do planeta a reconheceria,
a ouviria na surdina dos silêncios,
em toda a presença feminina.
As tuas mãos, as tuas espirituosas mãos,
ressuscitam as águas mortas
de um suor descuidado,
arrefeceriam o sol fervoroso dos desertos,
nelas estão a mutação dos meus pensamentos.
Tu és o Amor que guardo no meu coração
de um tempo eterno resguardado
na vanguarda dos antepassados intemporais.
Canto-te, minha amada, mais uma vez...
a vida inteira as esperei olhando o céu nocturno
como um marinheiro que volta à terra
matando a mortal saudade dos braços de sua amada.
Os teus lábios, os teus infinitos lábios,
são paisagem de uma tela,
uma estrondosa composição de cores
que me hipnotiza como se nada mais existisse.
A tua voz, a tua distante voz universal,
noutro lado do planeta a reconheceria,
a ouviria na surdina dos silêncios,
em toda a presença feminina.
As tuas mãos, as tuas espirituosas mãos,
ressuscitam as águas mortas
de um suor descuidado,
arrefeceriam o sol fervoroso dos desertos,
nelas estão a mutação dos meus pensamentos.
Tu és o Amor que guardo no meu coração
de um tempo eterno resguardado
na vanguarda dos antepassados intemporais.
Canto-te, minha amada, mais uma vez...
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