A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Verbo Amor

O silêncio do nosso olhar é o prelúdio
da realização dos desejos e fantasias
sobre a magia das magias
na acção dos verbos sexuais em gerúndio.

Dá-se o beijo,
o beijo infinito inicia a nossa perdição
ao partilharmos os nossos segredos
desfazendo lentamente esses mistérios da paixão
com o toque suave dos dedos.

As mãos decoram a dimensão corporal,
os beijos intensos fundem vontades
absorvendo a beleza física e natural,
sendo introdução das necessidades.

Sacio o desejo de posse do ser,
cresce a vontade de me encontrar em ti
enquanto em ti me estou a perder,
perdendo-me a mim e a minha razão.

Dissolvem-se os mundos,
não há barreiras nem segundos,
estou submerso nos versos
exclamados em vogais.

Não sei e não quero pensar,
se há verbo sem reflexão
é o nosso, puro demais,
criador de histórias sobre amar.

Morro no nosso prazer,
invertendo o tempo mortal,
vivendo uma vida momentânea
e no final, renascer.

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