O lençol enrola-se em mim
e tu surges dele sorrindo-me,
a beleza do sorriso calmo
apraz-me a saudade de te ter.
Toco-te e sinto a frieza do tecido
deformando-se nos meus dedos,
impalpável,
desfazes-te como uma rocha
transformando-se em areia,
desvanecendo com o vento.
És saudade minha,
vento que se sente
mas não se apalpa...
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