Arranco as unhas
arranhando estas rudes paredes,
desfazendo a carne
dos meus dedos
em teu sacrifício,
berrando o teu nome
na esperança e na dor
de te ver surgir delas...
as unhas caiem-me
sem se despedirem,
materializando
a dor da tua morte.
Morreste sem nos despedirmos,
morremos ambos em silêncio...
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