Serei eu dias que passam
e tu nem te dás conta,
sóis que se erguem e vos aquecem
mas ninguém repara.
Serei eu peixe que não sabe nadar,
e gritos interiores capazes de calar
esse barulho que ensurdece o ruído que nos mói.
Serei um sorriso implementado
e um amor-próprio desleixado.
Serei poemas incontáveis
sobre tudo, sobre nada,
que enchem o vazio,
sorriem a tristeza,
pedido de socorro
em berros de silêncio
e tudo se torna mentira
quando te vejo chegar.
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