A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.
A minha inocência foi esta:
Francisco Sarmento
Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/
domingo, 28 de julho de 2013
Dias não são dias nem noites noites quando vivemos por vivermos porque não há nada mais interessante do que viver - o que é muito chato - e habituamo-nos tanto a isso que fumar um cigarro torna-se tão banal que nem nos lembramos de ter fumado e questionamos "porque não? Porque não fumar outro cigarro?" mas é óbvio que já se tem a resposta antes da pergunta, por isso não perguntamos, fumamos. E a vida deixa de ser luta, deixa de ser vitórias ou derrotas, passa apenas a ser dias que não são dias e noites que não são noites. Porque os dias e as noites têm significado, têm algo especial. Mas é para quem se especializou em viver. Eu resignei-me à minha condição de resignar-me. A resignação é uma das fases do luto. Não é deprimente, enquanto houver cigarros. O que se pode dizer? A secura é a ironia e a amargura serve o sádico.
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