Não sei onde cair morto,
falo dos poemas da minha alma que tu desprezas
para mais tarde leres com calma as minhas rezas,
e à medida que me torno uma mera memória
os meus poemas tornam-se mais vivos.
Morri, não há nada mais a escrever,
é o fim da minha história,
adormecido num caixão sem adjectivos
porque não me quiseste ler
mas no entanto estranhaste
alguém ter falado de mim no funeral,
não me conheceste assim,
afinal, era irreal o que pensaste.
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