Não uso o baralho todo
nem bato bem da cabeça,
dou-te toda a razão
e ainda sou eu a acabar a tua frase,
porque o que dizes
já estou farto de ouvir,
na verdade não me fartei
usei apenas um expressão
porque eu já sei
a que horas contas
as mesmas palavras
e demonstras
um sabedoria previsível
onde estamos todos incluídos,
não é totalmente plausível
mas tu fazes a tradução
da minha dicção
que só a ti é perceptível.
Mas como és tu incrível,
quem te inventou?
Precisamos de mais vindos
de onde te fizeram,
não sei se erraram
ou se quiseram,
mas se foi erro
então eu também quero errar
mas não vergo linhas
para continuar
porque não sei contar
quantos contos hei-de contar,
vem mais um pedaço
para eu despejar,
como admiro
estas asas de aço
que visto, firo
e resisto
com mais sorrisos sinceros
que iluminam
olhos escuros
porque eu sou feito de furos
que não me dominam.
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