Sou imitação barata de mim mesmo
nos olhos dos outros, um espelho
que reflecte a escuridão da face
do pano que o cobre e tapa.
Estou do lado dependente,
sem ter nada para imitar
a não ser a escuridão.
Inútil, mexo e remexo as mãos
à procura de uma função,
ou do amor desfuncional.
Fim.
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