A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

domingo, 14 de abril de 2013

Nunca estive apaixonado por ti,
não és a pessoa que conheci,
não passas de uma pessoa reles,
um demónio entre peles,
que me enganou e iludiu.

Se eu soubesse... se ao menos pudesse...
realmente acreditei... vendi-me,
acreditei que fosses humana
mas afinal não passas de um objecto
sexual dessa gente ratazana.

Ainda me fazes continência
prometendo nada mais que amizade,
com ar ingénuo e inocente
tentas confundir a minha realidade.

Mas no entanto não queres nada,
e gozas, gozas, gozas,
quando tento apagar a chama
fazes questão que arda
prosas que ninguém declama,
só imaginação.

Porque não me deixas em paz?
Dizes nada de especial
mas no entanto não reages
como um tanto faz,
mas também não ages
para haver algo inicial.

E eu estou farto,
estou tão farto desse jogo demoníaco,
onde quero a minha partida,
mas quando o faço,
os teus olhos anseiam 
uma promessa para a vida
sem que haja em ti espaço para mim.

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