De bicicleta ando livremente por aí,
com a minha coluna às costas
espalhando música e marcando ritmo.
Faço uma paragem,
num banco qualquer em espaço aberto
sento-me, sorrio à paisagem,
enrolo um cigarro, baixo o som
para ouvir a relva, as árvores e o vento,
e escrevo.
Escrevo por me apetecer,
o mundo olha-me e continua,
eu olho o mundo e não o esqueço,
pintando-o com palavras,
dissolvendo-o na minha alma,
delineando-o pelo meu estado espiritual,
enfim, sendo o que mais me apraz,
fazendo tudo em gerúndio
pois é por gosto, numa boa,
sempre na minha paz.
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