A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Insignificâncias

Esqueci-me de quem me esqueceu,
não tenho nada a ver contigo,
estou livre, não há pinga de sangue teu
a ser bombeado pelo meu coração,
já não te vejo quando não te vejo
e não me interessa ver-te quando te vejo.

Usei carvão para riscar as palavras
mas a marca delas tinha-se mantido,
arranquei essa página do meu livro
sem me ter fendido.

Páginas a mais não são da minha posse
nem influenciam a minha pose na vida,
porque se não será amanhã,
não é hoje que vou te conquistar,
prefiro acontecer a alguém
que realmente queira partilhar.

Hoje não estou, hoje não quero
o que não me quer, faca inexistente
não me fere porque me tornei sincero,
assumi a sua inexistência, por consequência,
as suas facadas são-me indiferente.

Porque não amamos quem não nos ama,
damos, mas não partilhamos porque não recebemos,
não recebemos, não temos...
porque calhau acende mas não possui chama.

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