A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 20 de abril de 2013

Agora que posso correr,
corro livremente,
sem destino,
com destino é destino
mas vou mesma,
com ou sem gente.
Norte, Sul, Este, Oeste,
isso é tudo para a frente,
independência mental conquistei-a,
não foste tu que me deste,
nem me ensinaste,
sou quem sou felizmente,
não sou a frustração do que tu quiseste.
Corro, devagar, para lavar as vistas,
não por ninguém, ninguém me pára,
a não ser que alguém pare comigo,
e pararei, mas só se for amigo,
então aproveito para descansar.
Continuarei a correr, devagar,
sem pressa, espalhando música
e um sorriso de prazer.

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