Falar de fazeres sexo com um gajo sem personalidade.
Sou a desgraça de não ser muito confiante em mim mesmo
e tenho a trapalhice de uma criança persistente que não sabe o que faz,
é porque amo, e por amar não tenho paz,
mas sei sorrir com vontade e faço por isso,
porque a minha harmonia vive do meu sorriso.
Mas já fugi do assunto, fugi.
A sério... ao menos poderias escolher um ser humano,
não um rato. Esse monte de esterco que se deve gabar,
nas tuas costas, de te ter como se fosses um objecto.
Vamos falar dessa aberração.
Não sabe definir amor porque só se gaba da traição.
E por isso sou bem maior que ele.
Sou mais humano que ele.
Existo mais que ele.
Caga dinheiro mas não tem onde cair morto
porque as suas amizades estão todas traídas,
se é que podemos chamar amizades.
Só sabe falar de droga,
cérebro pequeno não alcança horizontes.
Esse animal não te quer, amanhã troca-te por outra vagina.
E se ao menos tivesses apaixonada por ele,
mas não estás...
Só sei amor,
do início ao fim da minha vida,
e por isso acompanha-me também alguma dor.
É por isto que escrevo, e nunca lerás.
Mas é um desabafo.
Estou magoado.
Um rato que só sabe comer ratas.
Um coiso sem nome que o dinheiro transformou em objecto.
Sei que tudo isto é uma espécie de ciúme,
seria ciúme se esse paspalho fosse humano
mas a humanidade dele perdeu-se.
Ele não te beija como eu sei beijar
porque não te tem amor,
ele não sabe possuir-te
porque despreza a tua alma.
Como podes pôr-te nua à frente dele?
Essa confiança e honestidade para alguém que não te quer...
Sim, porque ele não te quer, ele só se quer,
a ele próprio, bicho só.
Ele pode arrancar-te orgasmos,
mas não te arranca sorrisos honestos e reais.
Eu posso, porque sei.
E orgasmos, orgasmos virão e irão,
mas momentos intensos e apaixonantes não te irá ele dar.
Momentos que são lembrados sorrindo.
Momentos com finais felizes, porque no final
temos a saudade e satisfação de não termos desperdiçado.
Que tudo valeu a realidade que valeu,
que acreditamos que vale o que vale no momento
e no final transforma-se em certeza.
Até momentos com orgasmos espiritualmente orgásmicos.
Ele não sabe isto.
Ele não sabe nada da vida.
Não sabe viver.
E não me disponho a falar da sua última relação,
que se viu o que se viu, a gaja das incertezas,
ele nem soube segurar-lhe a mão.
Porque não sabe amar outra pessoa.
Porque não sabe o significado da vida.
Porque não sabe viver.
Porque ele só tem dinheiro.
Nada mais.
Não tem amigos verdadeiros.
Só tem o seu amor, amor falso,
porque é amor só, sozinho,
sem partilha, porque ele não se entrega
aos outros, e os outros não querem partilhar
com ele. Alma moribunda.
E sinto-me insultado, completamente esmagado,
porque sei como reages quando existo,
apesar de me teres negado,
só não sei qual é o porquê que tem resposta,
o porquê de tu reagires como reages quando surjo
mas não me amas, ou o porquê de negares
que me amas se reages como reages quando existo.
E estou quase certo que nunca saberei resposta
a nenhuma destas perguntas.
Porque também negaste ler a minha poesia.
Já disse tudo.
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