A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

terça-feira, 3 de abril de 2012

Rafeirice

Rafeiros,
têm nariz apenas para farejar
as rachas públicas por abrir,
só têm olhos para apreciar
peitos e rabos para sentir
aonde é que a cabecinha
poderá cuspir.
Quanto o corpo tem mais músculo
mais o cérebro fica minúsculo.
Cheiram a quem não se lava
foram feitos uns para os outros
e que seja a doença a fava
a engolir à medida
que se servem no buffet
é esta a vitória e a conquista
da peste e da sida,
daqueles que não usam o porquê.
Olhem para este mundo,
sexo trausente e nauseabundo,
fora da validade, a apodrecer
vai-se chupando para se poder viver.
É a isto que devemos brindar
a este mundo cão que deixa
a cama a saltitar,
esta é a evolução que se desleixa,
apodrecida antes de nascer,
de racha e pila desfeita,
de masturbanços
onde ninguém se respeita,
mas mesmo assim há alguém
que anda de cabeça direita
entre caminhos
que a sociedade rejeita.
Rafeiros e rafeiras.
Até onde vai o sexo?
O que se sacrifica por
horas e minutos sem nexo
que nem sequer vão ter
nas memórias qualquer anexo?

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentário