Baaaa,
eu corro para ver se te apanho
à volta pelo mundo,
eu já nem sei de onde venho
ou se são cores as cores que confundo,
quando estou perto de agarrar
é certo que me vais escapar,
e eu tento outra vez
até me cansar,
burro sou eu
ao pensar que um dia te vou apanhar,
neste planeta onde só há tu e eu,
se te vi se te vejo na luz que apareceu
é tudo irreal nestes tipos de ilusões
onde nadam a voar trezentos mil corações,
onde estás?
Se são falas de boca cheia
e intenções de gentes más,
ou se são tão verdadeiras
com que como como ceia
que vomita parteiras.
Eu ando atrás de ti
tu andas atrás de outro
e eu não sei se falho
ou se estou louco.
Mas continuo o meu trabalho
embora o batimento seja pouco,
Platão disse para continuar
mas eu já me estou a borrifar,
no entanto se me vieres falar
não faço tensões de te fazer esperar.
Ponho-me com pensamentos
a perguntar-me o que tu desejas
criando momentos
sem que tu os vejas.
Estou tão incerto e inseguro
se queres um começo nosso
para o futuro.
Eu não sei,
não tenho certezas
é porque eu reinei
sem ter visto belezas.
Não me preocupa
se eu disser merda
assumo logo a culpa
e talvez até plante sementes
na tua terra.
Não tentes
desviar a conversa,
estás a rir-te?
Ainda bem,
que eu fico especado
a sorrir-te.
Não posso pensar
porque neste jogo
quem pensa não é ninguém,
onde palavras de amar
podem não calhar muito bem,
São actos e atitudes sem pressa
mas o meu coração está a cem
vezes cem bem depressa
que o meu cérebro fica esgotado
sem efeito para continuar a conversa.
O que se diz agora para o final?
Tem um bom dia,
é esta a despedida onde eu fico a bater mal.
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