Não quero mas falho
e no auge da pressão
ponho as mãos na cabeça
e berro gritando "tudo pó cara***"
porque o coração não pensa
apenas sente e é influente
na ilusão da avença
de um mundo que em frente
torna o cérebro dormente
pois nada tem parecença
com o que imaginei
mas eu sei.
Mas não é por saber
que consiga entender
porque vivo o que sinto
mas mesmo assim não consinto
que o que é real
seja real quando está tudo mal.
Talvez porque não é como se queira
mas o facto é que pratiquei o acto
a que devo chamar asneira
porque o resultado
não foi o que quis
e o fado torna-se fardo
que não é feliz.
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