Vem, trazer certezas, que somos inocentes,
que a culpa não está nas palavras que não dissemos,
nas promessas de um amanhã diferente,
nos actos que não fizemos...
Vem, diz-me que não sou eu o culpado
da secura de uma eterna planta...
Vem, abraça-me, conta-me ao ouvido
que tentei tudo, que não sobrou
uma gota de suor, de esforço...
Vem, desresponsabiliza-me por ter ficado calado,
por ter tolerado tais acções...
Vem, conta-me de como não sou culpado,
que este peso não tem razões...
Vem... peço-te... vem....
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