A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Estes somos nós,
os verdadeiros crentes e fiéis à porcalhota,
os grandes depreciadores do estrume no seu estado puro
e a melhor clientela que há de museus bastonários de estrume cerebral,
somos a melhor, não pela qualidade mas pela quantidade.
E eis mais três factos dos quais nos podemos orgulhar:
primeiro, porque sabemos dar a opinião,
principalmente aquela que é repetida em todo o lado,
segundo, porque sabemos ouvir a opinião dos outros
que é a mesma opinião que a nossa e a de todos os camaradas
que neste momento estão a ter um grande prazer aliviante na casa-de-banho,
terceiro, porque de acordo com as elitíssimas mortas e vivas,
somos portugueses, o que justifica os factos anteriormente escritos.
Outro facto português, que só está na moda quando estamos enrascados,
é que somos desenrascados, com este facto, já podemos comer
restos de ração para porcos com orgulho!
E como todos nós continuamos infalivelmente a perguntar-mo-nos
para que raio queremos saber do que se passou nosso País
antes de nascermos, podemos então dar aso a um senhor governante
que nos cale com restos de trabalho, 
restos não pela carga horária, mas sim pelo ordenado.
De facto há um meio-português que diz que este,
ai como é que se chama ele? O coiso, pá!
Bem, o não-se-quantas que tem tiques salazaristas,
mas que me interessa isso, entre perceber quem foi Salazar
e como se constrói uma democracia,
prefiro ir à casa-de-banho.

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