A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

À margem do precipício,
as rochas caídas,
por baixo de mim,
levam com ondas,
os dedos dos pés estão preparados.

O horizonte de um mar,
uma lágrima reflecte as memórias,
como se tudo o que aconteceu
estivesse um único fim: estar ali.

Vem uma rajada de vento,
empurra-me para a queda,
a viagem é calma e lenta...
o céu parece aumentar.

Tudo começa a ficar claro desde o princípio,
o sorriso deixa uma lágrima a meio da falésia,
é esta a peça que me falta
na busca entre respostas incompletas,
darei por completo esta peripécia
quando chegar lá abaixo.

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