Tu, dinheiro, és Semi-Deus-Pseudo-Poderoso,
brincas com a mente e o corpo humano,
adoeces os gananciosos sedados pelo poder
ainda depois de mortos continuam-nos a foder.
Tu vestiste e ergueste o homem da ambição,
deste-lhe um bom carro, sexo e muita influência
e para te rires dele atiraste-o ao pricipício
quando ele se apercebeu da máxima de solidão:
pisou toda gente que lhe fez frente.
Ele achava-se máquina mas entregou-se ao suicídio,
depois de se gabar que já tinha tudo
foi conquistado pela verdade que o tornou mudo
quando lhe pronunciou a harmonia:
"és mais um humanóidezinho que eu piso,
eu cheguei para te lembrar que tens alma,
precisas do amor honesto,
pois, eu tenho-te na minha palma
e agora vou diminuir-te com o meu riso".
Eu sei a tua fraqueza,
o teu poder não é verdadeiro,
és um jogo virtual:
pode demorar uma eternidade
mas voltamos sempre à realidade no final.
Somos humanos,
marionetas da Natureza,
obrigados a ser amados e a amar,
aconteça o que acontecer,
o amor verdadeiro estará sempre em primeiro lugar.
Consigo viver sem ti,
posso roubar-te, tu não sabes quem sou
mas eles amam-me pois eu o assim dou.
Tu não dás nada, só mandas matar,
tudo o que sabes fazer é desgovernar.
Eu sinto o teu prazo de validade,
és apenas um cancro na Humanidade.
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