A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vamos descnfiar,
desconfiar do ar que respiramos,
vamos, vamos desconfiar
do amor, de amar.
Vamos deconfiar do que vemos,
dos sorrisos, das perfeições.
Vamos desconfiar dos espelhos,
vamos desconfiar do que escrevo,
desconfiem e pensem.
Vamos confiar na desconfiança,
confiemos na exoberância
e na ignorância,
vamos desconfiar da confiança.
É agora, pensemos em pensar,
pensamos na mudança,
pensemos e reflectimos,
e avançamos aos bocadinhos,
e desconfiamos dos nosso pés.
Desconfia de ti, mais um bocado,
não acredites, aliás, desacredita,
desacredita no que te irrita,
não desconfies, confia,
acredita, mas absorve a desconfiança,
e não confies.
Confia em mim, não confies,
anda a passo cuidado,
desconfia tanto até andares desordenado.
Confia, desconfia até ficares todo baralhado.
Não confies,
pensa,
não confies,
achas que é?
Desconfia mas é.

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