A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O Arrependimento

Podera eu não ser quem sou, não ter este nome desonrado, este coração que bombeou com demasiada força e pressionou a cabeça... Oh! Devia eu ter sido castrado à nascença! Devia era nem ter nascido... maldito encontro que foi do quando e onde... parecia estar à espera de mim este destino, esta tragédia! Oh! Tragédia! Como és a estratégia de Belzebu usada quando estamos deitados no conforto do acto contra a Natureza! Queria eu ter sido comum... tantos que por aí andam ambicionando o protagonismo pelo poder e eu, somente entregue ao amor cego, sem ambições... determinado sem ambições, vejo-me numa tragédia, condenado à desgraça e a uma vida sem escolhas, sem honra, sem oportunidades... completamente esquecido por Deus e pelos homens como se a morte fosse mais do que aquilo que se diz... de um corpo sem espírito... e grande espírito que fora... nunca recusando os pedidos de ajuda, sempre dando de mim, sem nunca ter fugido à lei, sem nunca ter espreitado o crime... simplesmente fiquei cego neste meu coração puro e foi o suficiente para cair no abismo, entre trambulhões de medo e desepero... da irracionalidade do sentimento que escolheu antes de entender as consequências... como se possuído estivesse pelo Destino... agora, agora vivo o Destino... e sem destino para viver.

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