A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 21 de maio de 2011

Adeus Amor, Que Me Vou

Já está tudo pronto para embarcar,
escreverei cartas todos os dias,
mandar-te-ei também fotografias...
tenho-te saudades,
encosta-te no meu peito
para que te rodeie com os meus braços
não vou ter mais este direito...
o barco quer ir, tenho de me despachar...
cuida do meu coração, é em ti que vai ficar...
dá-me a tua mão e olha-me na cara, por favor...
Meu amor...
não te conseguirei trair,
amo-te demais para que qualquer
outra mulher me seja tentação...
Deixa-me pôr este anel no teu dedo,
hei-de voltar, meu coração,
mas se encontrares outra pessoa
enterra o anel ou atira-o ao mar.
Beija-me agora meu amor,
que o barco pede para partir...
não chores, quero te ver sorrir...
a vida continua...
gostava que não houvesse despedida...
um futuro chama por mim, tenho de ir.
Adeus, amor, e ama a tua vida,
esquece-me se assim tiver de ser...
passarão anos até te voltar a ver...
Adeus minha essência,
foste tu quem me ensinou
que nem sempre é fria, a continência...
amo-te... mas agora vou...

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