Caiu sobre a foz de um rio.
Foram águas de tristeza.
De uns olhos quaisquer sonhadores.
Mas que sonhos poderemos sonhar se vivemos numa mentira conjunta.
Com realidades individualistas em certezas do passado.
A nascente cresce da montanha.
Quanto mais o riacho desce maior se torna.
Porque mais abaixo há mais pessoas.
E há mais pessoas que choram.
Será falta de árvores e da sua harmonia.
Será a decadência das suas podres folhas que já foram belas.
Será a carência de animais que rugem quando se lhes aproximam.
Será o que interpreto do mundo.
Que é a única pena com que escrevo.
Não conheço outra pena que não a que construí.
Sozinho. E contudo, precisei de outros para construi-la.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Comentário