(.......)
Essa tentativa de construção
de brilho artificial só dá estrilho trivial
que adjectiva prostituição profissional.
Não tenho nada para te dar senão amor,
a única coisa completamente honesta,
tão honesta que provoca dor e pavor
que nos presta mesmo prestando gente desta.
Gente que age como quem nos detesta,
mas sigo em frente, só quando a vejo
é que sinto o quanto a desejo
e pressinto estar doente
por me tornar cego no Presente.
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