Não sei ser inocente
desde o momento
em que o tempo não pára,
indo sempre em frente,
entre um pedido de desculpa
e não ter essa cara
está algures uma culpa,
desde o meu silêncio nas tuas atitudes
às críticas sobre ti feitas a alguém,
o que interessa não é que mudes
mas quando falo me sinta bem.
Porque falo, logo existo,
em voz democrática
num pensamento implacável
com a minha ignorância
sobre atitudes de terceiros.
Não quero ser amigável,
não tem importância
ser amigo de amigos verdadeiros,
apenas é carência de afecto
construindo o meu ego.
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