A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Na Rua Do Meu Nome

De mãos escondidas nos bolsos,
de capuz a cobrir as faces
vou descendo a rua esquecida;
a memória desfocada transformou-a em noite;
nas janelas dos prédios fotografias ganham vida;
ao meu lado, na parede, os tags desenham palavras marcadas;
os candeeiros de rua projectam sombras de amigos que passam;
nos espaços confusos entre as pedras das duas calçadas
ramificam-se pensamentos, reflexões
e experiências de vida justificadas por opções;
ouve-se um forte eco de um pêndulo
a tocar a cada passo que dou...
e a cada passo que dou
passa o vento por mais uma ruga que ficou.

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