Estou à janela à espera
de ser levado aonde não quero ir,
trancado atrás das grades do silêncio
na prisão que é o pavor
de qualquer palavra poder ser
a fonte e origem de uma cena de terror.
Dominado por ventos mortos no peito,
o cérebro quer desmaiar para não sentir,
para não saber o que virá a seguir
mas sou obrigado a ir a direito.
Hoje, é Sexta-Feira,
daqueles inícios de fim-de-semana
de mau presságio,
onde eu e a minha mana,
íamos para um pequeno estágio,
ser vítimas do fascismo.
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