A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

domingo, 25 de março de 2012

Merdicida (Egotripping)

Vêm sempre para o meu lado
para armar confusão
e ainda fazem questão
de me ver irritado.
Acham que eu não faço nada,
a minha paciência é quase ilimitada
mas a verdade é quando se ultrapassa
eu transformo-me num monstro
e torno-me na vossa desgraça.
Esta música chama-se merdicida,
é um repelente para calar essa merda de gente
que me quer ver casado com a SIDA.
Mas essas gentalhas nem sequer têm vida,
só têm neurónios cancerisnos,
por mais que os critiquemos
só podemos ficar pelos eufemismos.
Não têm onde serem enterrados
nem onde descarregar a testosterona
e ficam todos incomodados
porque não preciso de dar na hormona.
Ao contrário de ti
eu uso a inteligência,
com essa burrice única
nem dá para te fazer concorrência.
Foda-se, tu és a piada do milénio,
no dicionário de antónimos
está lá o teu nome como contrário de génio.
Põem-se a falar, a criticar, a aconselhar,
mas a hipocrisia global deixou África por alimentar.
Ainda se dão para espertos
com muita fé de que estão certos
mas o que é certo
é que ainda não vi nada vosso em concreto.
Eu não tenho culpa da vossa falta de afecto.
Eu defeco na vossa cara,
porque em termos de inteligência
o meu chão é o vosso tecto.
Bro, eu nem egotriping sei fazer
mas também nem é preciso saber
porque ainda estou na introdução
e essas unhas já te estão a desaparecer.
És uma identidade falsificada,
não sabes o que hás-de ser,
natural, também não vales nada.
Como é que tens lata de gozar com os homossexuais
quando tu é que és a desgraça dos teus pais?
Vens para aqui armado em T-Rex
mas os meus pensamentos são vortex
e deixam o teu cérebro às voltas numa rotunda,
és duas vezes maior mas eu dou-te tanta porrada
até ficares cento e oitenta graus corcunda.
Tens uma mentalidade tão quadrada
que só sabes falar de sexo
mas é dos vídeos pornográficos com que ficas perplexo.
Tens um grande complexo de inferioridade,
isso não é complexo man,
isso é a mais pura realidade.
Andas armado em macho,
manda mas é a parte de baixo para o abate,
só usas isso a solo, nunca terá outra utilidade,
já estás vermelho como um tomate,
se tens vergonha desta verdade
vai mas é virar para frade.
Sê então bem-vindo
à outra margem da paciência,
vens armado em bandido
mas para ti eu cago irreverência.
Mas quem és tu?
Foda-se, devias abrir o olho
como a tua mãe abre o cu
porque enquanto me tentas espicaçar
a tua mãe chama-me de xuxu.
Vieste-me atiçar, chega,
antes de começares a falar
devias saber que a tua mãe é uma grande pêga.
Sozinha faz concorrência
ao parque Eduardo VII,
estou a brincar,
ela é tão feia que a tendência
é deixar-me céptico
por ela ser mãe.
Quer dizer, se pensar bem,
o desespero dela para ter alguém
obrigou-a a vomitar uma filha,
mas foi a um banco de esperma
pois nem um cego lhe abriu a braguilha.
Vens com grandes conversas
mas não passas de um grande fake,
é tanta a merda que dizes
que nem dá para fazer re-make.
Não passas de um fedelho,
eu nem precisava de te bifar
porque o facto
é que bastava trazer-te um espelho
e fazia logo xeque-mate.
Acha que faz sempre o que quer,
mas sempre é o complemento circunstancial
para o estado fechado do seu fecho éclair.
Mas ainda estás aqui?
O Valete é trezentos milhões de anos-luz
mais forte que eu, assim como eu sou para ti.
Porque é que andas armado em Fidalgo?
Para que é que fazes isto?
Queres ganhar algo? O quê, respeito?
Não é preciso saber muito disto
para te levar direito ao prémio da desgraça:
parabéns, ganhaste a taça
por seres a maior vergonha da nossa raça.
E já agora, agradeço-te por te ter conhecido,
assim nunca na vida irei me sentir vencido.
Achavas que eu não fazia nada, não era?
Então agora fica aí de boca aberta a ingerir a minha fera.

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