Pois morram, morram todos,
com esse vírus sugador de almas!
Morram bêbados, durante o sexo,
de pança cheia! Morram neste século
para não destruírem o próximo!
Pois falem! Falem!
Que os dentes se partam
a falar das vidas de ninguém
como quem trinca pedras!
Se não chorassem,
haveria o vosso sangue
solidificar por não fazerem nada
pelo Povo e pela Pátria!
Deixem os mortos viver
que eles fariam alguma coisa!
Não houve sangue,
afirmaram com orgulho,
o que não disseram eles
foi a causa: não havia carne viva,
carne ardente e corajosa
que estivesse, não atrás,
mas à frente, à frente dos canos
das armas! Homens fracos
e cobardes, ovelhas cor-de-rosa
cheias de curiosidades!
Homens fingidos!
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