São duas velas no meu mundo
que se acendem durante a escuridão.
Por onde vagueia a podridão
das sombras escuras da solidão
deste meu negro quarto.
Onde o mal grita dores de parto.
Explorei apenas do meu quarto um quarto
e já estou farto.
O fogo ilumina as mentes mortas e pálidas,
onde afasta as pingas de chuva dos infernos que caiem
para cima numa confusão que eu próprio tenho medo de entender,
uma confusão organizada, não consigo perceber.
De uma claridade tão clara que faz parecer escuro.
Duas velas no meu peito, mesmo aqui.
Duas velas se acendem,
quando o amor e o ódio se prendem,
como no mesmo tempo real,
no meu quarto, onde se misturam o bem e o mal.
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