No passado o futuro vejo
e nele o presente re-vejo.
Assim que possa compreender o desejo
de ver, sentir, ouvir e falar,
é na história que entendo o meu lugar.
Se não souber, irei vaguear e perguntar
onde, no meio de tanta gente, possa ficar.
Para me perceber,
as minhas origens tenho de ver.
E comparo com o meu passado privado
(ele muda-nos e isso já está traçado).
Concluo que em diferentes circunstâncias
o meu corpo expele mais umas do que outras fragrâncias.
Sou humano,
então sou todos os adjectivos,
sou mentiroso e honesto, sou menos e soberano.
Mudar para melhor nós podemos
quando tudo isto sabemos.
Mas, antes de mudar temos de entender,
que a perfeição está na imperfeição de ser.
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