aqui, nas nossas ruas amaldiçoadas.
Nas ruas do desfalque,
dos crimes e dos historiadores ignorantes
que desmontam-se ao contar
a inexistencialidade do estar.
Aqui, nas nossas ruelas,
contam perigos mas só os dos seus inimigos
que os fazem parecer serem grandes,
mas aqui, nas nossas paredes
cheira a sangue seco da confiança
sobre quem os outros nunca ousaram acusar.
Aqui, os inocentes são culpados
e os culpados são profanados
sem que haja prova a constar.
Aqui, nas tenras manhãs
onde nos sentamos todos
exercendo a amizade,
aqui, onde maldição
das lágrimas gera
infertilidades
na nossa felicidade.
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