Fui parido em dores,
cresci dorido
e vivo a sarar...
a sensibilidade de gostar
perdeu-se entre desilusões
que combati com questões
loucamente entrelaçando
pontas soltas, no meu coração,
sobre o sentido da vida,
para que este não espirrasse sangue
dissolvido entre ódio tristeza e confusão...
mas há um vazio, um vazio perturbante,
um vazio que como o Universo
nos obriga a entrar num mundo fantasioso
porque ninguém nos deu sentido ao real
onde todos definiram e incutiram o normal
presenciei, eu, para me questionar do natural,
o natural da Natureza, que assim nos prometeu
como que corações cheios de beleza...
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