Volta para mim por favor...
quem foste nas minhas recordações
obriga-me a fugir do teu real por entre ilusões
acabando sempre por chocar contra a inevitável dor.
E como uma criança que chora a morte dos pais,
eu falho, eu fracasso, caio e deixo-me ficar
de olhar vazio no meio da confusão dos tempos
e das horas, a sangrar...
não sei se da queda, se do coração,
e espero, eternamente espero o teu regresso...
o meu corpo envelhece e morre
e o minha alma continua à espera,
à espera sem fim do fim da tua loucura
para que a minha possa finalmente começar...
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