A inocência é a universalidade dos seres vivos, é nela que está a beleza da ignorância de quem vive acreditando.

A minha inocência foi esta:


Francisco Sarmento

Este blogue encontra-se concluído para que outro aconteça agora: http://poemasdesentir.wordpress.com/

sábado, 29 de outubro de 2011


Eu vi-te, lá nas longes alturas,
lá nesse tempo perdido,
nesse caminho sem fim,
o meu olhar não te alcançava
apesar de te conseguir ver.
Mas havia um de nós que se afastava,
um, que se estava a perder.
Bem te quis, muito te quis,
mas lá, nesse universo desconhecido,
brilhavas tu na imensa escuridão,
fiquei apegado ao teu brilho,
parecias estar à distancia do meu braço
e eu esticava-o mas havia ainda muito espaço.
Oh! Se não te quis! Como te quis!
Apenas exististe quando eu, de olhos fechados,
te via, te sentia até ao dia
em que os meus olhos cegaram, obcecados,
mas nunca mais voltaste, nunca mais te pude ver,
ah! Como te queria... como te queria...
nunca te devia ter sonhado
para conseguir viver...

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