Este é o João,
o lutador que faz de mim um guerreiro,
a pessoa que sempre me alegra ver,
o sonhador que me faz brindar a vida,
o estilo que me faz sentir foleiro,
a vida que estou sempre a aprender,
a luz que me deixa com os olhos a brilhar,
as lágrimas que me dão revolta,
o sorriso que me faz atrofiar.
O meu irmão é-me divino,
consegue transformar-me em assassino
que faz fugir qualquer cretino só com o olhar.
Se os políticos estiverem contra o meu irmão
eu queimarei a Constituição,
e vocês dar-me-ão razão
pois eles estarão contra os bons da população.
Aqui fica o aviso a quem lhe tocar,
não se metam com ele,
é que a seguir venho eu
para fazer perguntar quem é que morreu.
Ele é tecido do meu coração,
se me o tiram transformo-me em morto-vivo,
tornar-me-ei vingativo e provocarei a destruição
que os exércitos nunca conseguirão.
Vocês sabem como é o manbo,
atrás de uma grande pessoa
está sempre um grande invejoso,
atrás do meu irmão estão cem,
dele sinto-me orgulhoso!
->[Estas palavras não são só minhas,
são de todos os irmãos,
porque quando vemos o sofrimento do irmão,
tentamos satisfazer a revolta com o fechar da mão.]<-
Quem ele é? É mais que alguém.
Alguém que me dá ar para gritar
o nome de quem precisa e não tem.
Ele é o Pypoka,
aquele que dá-me uma lição de vida
tão grande que até fico com uma ganda moca.
Ele é adrenalina que escorre nas minhas veias
que entra na minha pulsação
quando as coisas estão muito feias.
Ele é músculo das minhas pernas
que me faz andar com segurança.
Ele é a esperança e a luta
que me faz cuspir a fruta
quando tenho o direito a ter melhor.
Faço continência a tamanha experiência e inteligência,
este é o meu hino do meu homem-mor.
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